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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

COP11

COP11 da Biodiversidade: metas e ritmo

Hoje começou a 11ª. edição da Conferência das Partes sobre Diversidade Biológica – COP11, sob o comando do brasileiro Bráulio Dias. Pessimistas já falam em fracasso, jornalistas cobram números concretos. A opção do secretário executivo é investir no pragmatismo, propondo menos ênfase em negociações e mais troca de experiências


O brasileiro Bráulio Dias (ex-secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente) abriu hoje sua primeiraConferência das Partes (COP), na qualidade de Secretário Executivo da Convenção de Diversidade Biológica, da ONU. Para quem prefere siglas, esta é a COP11 da CDB. A reunião conta com 14 mil participantes, incluindo os representantes de 192 países mais União Europeia. Tem lugar em Hyderabad, na Índia, e seu objetivo principal é discutir meios de implementar e financiar o Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020, cujo teor foi acordado há dois anos, na COP10, realizada em Nagoya, no Japão.

Os pessimistas de plantão não deixam passar o fato de os signatários da Convenção de Diversidade Biológica estarem atrás de recursos para financiar a conservação da biodiversidade desde que o documento foi aberto para assinaturas, em 1992. Vários de nós, jornalistas, com nossa sede de novidades, já pressionamos por números concretos, embora a conferência tenha apenas começado e só termine no dia 19 de outubro. E não falta quem logo vaticine a grande probabilidade de fracasso, dada a conjuntura econômica mundial e a consequente dificuldade de se financiar qualquer coisa.

Ocorre que a expectativa em relação à CDB não pode ser igual à de uma reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC) ou do Fundo de Resgate Europeu. Nenhum subsídio à exportação e nenhum aporte a bancos em crise pode nos assegurar a proteção à biodiversidade. As metas da CDB e o ritmo do progresso mundial em direção a tais metas são muito, muito diferentes. Exigem medidas de longo prazo, do tipo capaz de mudar atitudes, posturas, políticas e, sobretudo, práticas cotidianas.

A opção de Bráulio Dias, como secretário da CDB, é investir pesado no pragmatismo, propondo menos ênfase em negociações e mais troca de experiências. Ele advoga o fortalecimento da cooperação científica, técnica e tecnológica entre os países e propõe juntar esforços na identificação de novas abordagens e novos mecanismos capazes de nivelar o acesso aos recursos mundiais, favorecer a incorporação de critérios de sustentabilidade nas políticas de governos, mobilizar e engajar o setor empresarial.

É um caminho diverso do velho acotovelar-se entre os países mais pobres e competir pelos mesmos recursos de organismos internacionais. Em lugar de aceitar a grande maioria de pires na mão, mirando meia dúzia de fontes tradicionais de recursos, o secretário pretende promover mais olhares cruzados. Pode funcionar para este momento, em que as diretrizes estratégicas já estão acertadas, existem metas e a prioridade é viabilizar a implementação dos planos. Talvez a dificuldade em se obter recursos em um mundo de crise globalizada conduza, afinal, a um modelo descentralizado de financiamento à conservação.


Hellen

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