http://www.youtube.com/watch?v=n3wZxYgRyWQ&sns=em
Hellen Dalla
ecohar Ecologia & Harmonia
ecohar@ecohar.com
Good to see you here …
… together we will "ecoharing" joy, harmony and love. Recycle, redistribute, unite - ecohar - this is the concept. Profit is right, inclusion is about. Section 2.5 is trend, future, world transform(ACTION). Finding it hard? I do not. I believe EVERYTHING is only one version of NOTHING IS IMPOSSIBLE ! Feel the will ... take your seats ... XIXIXiixiixiixiii …
the lights dimmed, the curtain is rising. The show will be
AMAZIN@@@@@@@ !!!
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Nós "ecohamos" ... Um sonho ... É O CANAL !!!!
Instituto o canal
http://www.youtube.com/watch?v=arx_e8VMNEM&sns=em
Hellen Dalla
ecohar Ecologia & Harmonia
ecohar@ecohar.com
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Hellen Dalla
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quarta-feira, 23 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
MISSIVA ANTIGA
Perdoa-me a indelicadeza de desnudar-me a ti. Talvez eu perceba que poucos me compreendam e saiba que podes compreender-me mais que todos os demais. Ademais, preciso revelar-te que já nos conhecemos.
Eu não sou destas paragens e estou neste planeta por breve passagem. Há muito soube que estrelas se desintegram. Soube ainda, ao ler os lábios de um anjo, que sou feita da poeira de uma estrela muito antiga e, em face de tal revelação, pude compreender o mundo e compreender-me em meu mundo.
Desprezo, sem pensar, tudo aquilo que me prende à matéria, ao chão, ao desejo de ter aquilo que vejo. Aprendi muito cedo que os sentidos não nos dão a perfeita dimensão das coisas e nada valoro que esteja ao alcance da mão. É que, feita de matéria etérea, eu sou o meu próprio castelo de ilusões intangíveis e emoções inventadas. Sou poesia que apronta, encantando, um verso que iluminará o dia que por certo nunca chegará, mas não se cansa (eu não me canso) de aprontar...
Os “nãos” que as vidas de minha vida, em suas idas e vindas, disseram, nem mesmo chegaram a machucar-me a alma. Sou a suficiência plena da simplicidade e da calma. Minha alma é leve e releva a gravitação da gravidade do mundo.
Ser poeira de estrela é ser pouco, rarefeita, imperfeita reestruturação de moléculas. Mas concedi à minha imperfeição a feição de obra prima e decidi amar-me acima da poesia de todas as coisas.
Saiba, é segredo, mas toda noite visito o firmamento, minha antiga morada, e ali consigo nutrir-me de alegria. Trata-se um sítio sagrado, templo enluarado onde o orvalho de fato tem raiz, pode ser cultivado sem sol e arado de sonho. Foi nesse outro mundo, (sei que não te lembras) que te conheci.
Abraços...
Goiânia, 23 de fevereiro de 2.010
Nara Rúbia Ribeiro
Nasceu em São Luis de Montes Belos, onde residiu até os 21 anos de idade. Mudou-se para Goiânia, tendo cursado Direito e se especializado em Direito Penal. Escreve desde a adolescência em especial poesia, dedicando-se, ainda, ao conto e à crônica.
Perdoa-me a indelicadeza de desnudar-me a ti. Talvez eu perceba que poucos me compreendam e saiba que podes compreender-me mais que todos os demais. Ademais, preciso revelar-te que já nos conhecemos.
Eu não sou destas paragens e estou neste planeta por breve passagem. Há muito soube que estrelas se desintegram. Soube ainda, ao ler os lábios de um anjo, que sou feita da poeira de uma estrela muito antiga e, em face de tal revelação, pude compreender o mundo e compreender-me em meu mundo.
Desprezo, sem pensar, tudo aquilo que me prende à matéria, ao chão, ao desejo de ter aquilo que vejo. Aprendi muito cedo que os sentidos não nos dão a perfeita dimensão das coisas e nada valoro que esteja ao alcance da mão. É que, feita de matéria etérea, eu sou o meu próprio castelo de ilusões intangíveis e emoções inventadas. Sou poesia que apronta, encantando, um verso que iluminará o dia que por certo nunca chegará, mas não se cansa (eu não me canso) de aprontar...
Os “nãos” que as vidas de minha vida, em suas idas e vindas, disseram, nem mesmo chegaram a machucar-me a alma. Sou a suficiência plena da simplicidade e da calma. Minha alma é leve e releva a gravitação da gravidade do mundo.
Ser poeira de estrela é ser pouco, rarefeita, imperfeita reestruturação de moléculas. Mas concedi à minha imperfeição a feição de obra prima e decidi amar-me acima da poesia de todas as coisas.
Saiba, é segredo, mas toda noite visito o firmamento, minha antiga morada, e ali consigo nutrir-me de alegria. Trata-se um sítio sagrado, templo enluarado onde o orvalho de fato tem raiz, pode ser cultivado sem sol e arado de sonho. Foi nesse outro mundo, (sei que não te lembras) que te conheci.
Abraços...
Goiânia, 23 de fevereiro de 2.010
Nara Rúbia Ribeiro
Nasceu em São Luis de Montes Belos, onde residiu até os 21 anos de idade. Mudou-se para Goiânia, tendo cursado Direito e se especializado em Direito Penal. Escreve desde a adolescência em especial poesia, dedicando-se, ainda, ao conto e à crônica.
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