Geólogos brasileiros anunciaram nesta segunda-feira (6) que foram encontrados,
a 1.500 km da costa do Rio de Janeiro, indícios de que estaria ali um pedaço de
continente que submergiu durante a separação da África e da América do Sul,
época em que surgiu o Oceano Atlântico.De acordo com Roberto Ventura Santos,
diretor de geologia de recursos minerais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM),
há dois anos, durante um serviço de dragagem (retirada de solo oceânico para análise)
na região do Elevação do Rio Grande — uma cordilheira marítima em águas
brasileiras e internacionais — foram encontradas amostras de granito, rocha
considerada continental.
Ele explica que, inicialmente, levantou-se a hipótese de que o recolhimento de tais
amostras fora engano ou acidente. No entanto, no último mês, uma expedição com
cientistas do Brasil e Japão, a bordo do equipamento submersível Shinkai 6.500,
observou a formação geológica que está em frente à costa brasileira e, a partir de
uma análise, passou a considerar que a região pode conter um pedaço de continente
que ficou perdido no mar por milhões de anos."Pode ser a 'Atlântida' do Brasil.
Estamos perto de ter certeza, mas precisamos fortalecer essa hipótese.
amostras fora engano ou acidente. No entanto, no último mês, uma expedição com
cientistas do Brasil e Japão, a bordo do equipamento submersível Shinkai 6.500,
observou a formação geológica que está em frente à costa brasileira e, a partir de
uma análise, passou a considerar que a região pode conter um pedaço de continente
que ficou perdido no mar por milhões de anos."Pode ser a 'Atlântida' do Brasil.
Estamos perto de ter certeza, mas precisamos fortalecer essa hipótese.
A certificação final deve ocorrer ainda este ano, quando vamos fazer perfurações
na região para encontrar mais amostras", explicou Ventura ao G1.O diretor do CPRM
não especificou a idade dessas rochas, no entanto, contou que os pedaços de crosta
continental que foram encontrados são mais antigos que as rochas encontradas no
assoalho oceânico, nome dado à superfície da Terra que fica abaixo do nível das águas
do mar.De acordo com Ventura, o próximo passo será enviar ao governo brasileiro uma
solicitação para que o país reclame a área, que está em águas internacionais, junto à
Autoridade Internacional de Fundos Marítimos (ISBA, na sigla em inglês), organismo
ligado à Organização das Nações Unidas, para que seja realizada no local prospecção
de recursos minerais e estudos relacionados ao meio ambiente.
na região para encontrar mais amostras", explicou Ventura ao G1.O diretor do CPRM
não especificou a idade dessas rochas, no entanto, contou que os pedaços de crosta
continental que foram encontrados são mais antigos que as rochas encontradas no
assoalho oceânico, nome dado à superfície da Terra que fica abaixo do nível das águas
do mar.De acordo com Ventura, o próximo passo será enviar ao governo brasileiro uma
solicitação para que o país reclame a área, que está em águas internacionais, junto à
Autoridade Internacional de Fundos Marítimos (ISBA, na sigla em inglês), organismo
ligado à Organização das Nações Unidas, para que seja realizada no local prospecção
de recursos minerais e estudos relacionados ao meio ambiente.
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