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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Médicos sem Fronteiras


14 de fevereiro de 2013 - Após um ataque na província de Akobo, ao norte do estado de Jonglei, no dia 8 de fevereiro, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está tratando 13 pacientes em duas instalações de saúde no estado vizinho do Alto Nilo; 12 deles foram alvejados por tiros. A maioria dos pacientes é composta por mulheres e crianças, incluindo uma gestante de 34 anos e uma criança de três anos, ambas com ferimentos à bala.

"Nossos pacientes nos dizem que estavam migrando de seus vilarejos em Walgak rumo ao rio Sobat com seus rebanhos quando foram atacados", conta Michiel van Tongeren, coordenador de projeto de MSF em Nasir. "Eles dizem que os agressores estavam armados e que muitas pessoas foram mortas, em sua maioria mulheres e crianças, já que os homens escaparam mais rapidamente. Algumas pessoas retornaram para enterrar os corpos e ajudar os feridos, mas, com medo, fugiram novamente."


Uma equipe de MSF que está, atualmente, em Ulang – região para a qual um grande número de pessoas fugiu após o ataque – identificando feridos e estabilizando pacientes em uma instalação de saúde. Uma vez estáveis, eles são transportados por barco para o hospital da organização na pequena cidade de Nasir. Ali, a equipe cirúrgica de MSF operou 12 pessoas desde o dia 11 de fevereiro e continua a tratar as pessoas, conforme a necessidade. Todos os pacientes estão, atualmente, em condição estável.

"Neste momento, não sabemos ao certo quantas pessoas ainda estão escondidas nas florestas, sem acesso a cuidados médicos", diz van Tongeren. "Estamos tentando encontrá-las para encaminhá-las para tratamento em nosso hospital em Nasir. Vamos começar a utilizar clínicas móveis para identificar mais feridos e prover cuidados médicos a essa população vulnerável que sobreviveu ao ataque."

MSF tem alertado repetidas vezes para os altos níveis de violência que afetam a população de Jonglei, estado onde o acesso a cuidados de saúde já é tremendamente difícil. Em novembro de 2012, a organização lançou um relatório documentando o impacto devastador da violência extrema nas vidas e na saúde dos civis.

"Não são apenas as consequências diretas da violência, como ferimentos à bala, que nos preocupam", diz Raphael Gorgeu, coordenador geral de MSF no Sudão do Sul. "Nossa experiência em Jonglei demonstra que há consequências indiretas menos visíveis, mas igualmente sérias. Comunidades inteiras têm de fugir para as florestas para salvar suas vidas. Sem abrigo, alimentos ou água potável segura, eles estão suscetíveis a doenças como a malária, a pneumonia, a desnutrição e a diarreia."


MSF atua no estado de Jonglei desde 1993. A organização oferece cuidados de saúde primários e secundários em centros de saúde distribuídos pelas províncias de Pibor, Uror e Nyirol e, também, serviços médicos de emergência, quando necessário, em resposta a surtos de extrema violência. Em caso de necessidade de cirurgia, os pacientes são transferidos para as instalações de MSF em Nasir (Alto Nilo) e Leer (Unity) e, em alguns casos, para o hospital de Boma e para o hospital-escola de Juba. Em novembro de 2012, MSF publicou o relatório "A crise escondida do Sudão do Sul: como a violência contra civis está devastando comunidades e impedindo o acesso a cuidados de saúde essenciais em Jonglei" ('South Sudan's hidden crisis: how violence against civilians is devastating communities and preventing access to life saving healthcare in Jonglei', em inglês) .

Hellen

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