Good to see you here …

… together we will "ecoharing" joy, harmony and love. Recycle, redistribute, unite - ecohar - this is the concept. Profit is right, inclusion is about. Section 2.5 is trend, future, world transform(ACTION). Finding it hard? I do not. I believe EVERYTHING is only one version of NOTHING IS IMPOSSIBLE ! Feel the will ... take your seats ... XIXIXiixiixiixiii …

the lights dimmed, the curtain is rising. The show will be

AMAZIN@@@@@@@ !!!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Consumo consciente e sustentabilidade

Quanto vale uma calça jeans? Quando compramos um par de calças jeans, ele está “carregando” 11 mil litros de água, desde o processo de cultivo do algodão até chegar à loja. Só para ter uma noção: 11mil litros de água é o equivalente à capacidade de um caminhão-pipa. A revista Vida Simples desse mês - vale a dica para quem curte o tema - mostra esses números que, por si só, são um alerta quando pensamos que a calça jeans faz parte da vida de milhões de pessoas. É algo que não se quer acreditar ou pelo menos, nunca pensamos nisso. Quando lavamos uma (essa mesma) calça jeans temos a ideia de que são necessários 21 litros de água? Claro que não! E que isso poderia hidratar e manter uma pessoa durante todo um dia? Esse é um exemplo de uma simples peça feita para durar, a priori, muito tempo (eu ainda consigo usar uma calça do tempo de colégio – a Mãe Natureza agradece). Em outros bens de consumo não duráveis, como o celular, os números podem ser ainda mais impressionantes. O quanto comprometem a sustentabilidade social e ambiental? Fico imaginando quantas pessoas empregadas a preço de mão de obra barata e o impacto ambiental desse processo, tudo para nos aprisionar numa vida de consumos. Nossa visão sempre foi, até então, limitada. Somos acostumados a enxergar o produto desejado com uma finalidade única: matar a nossa sede de consumo e/ou nos deixar mais bonitos, ou mais poderosos, ou ter mais status. Psicologia do consumidor à parte, o tema sustentabilidade provoca com que pensemos não apenas no objeto em si, mas em todo o seu ciclo produtivo: cultivo da matéria-prima, fabricação, transporte, o uso do bem até o seu descarte. Outra coisa que li, muito interessante, que nunca pensamos: se o produto diz “reciclado”, achamos que estamos fazendo grande coisa em comprá-lo, mas e o seu descarte? Também faz parte do processo e depende de nós. Aí sim o produto será considerado reciclado (veja como a sustentabilidade pressupõe a atitude correta de todos em prol de algo maior). É claro que não serei idealista a ponto de defender o não consumo, até porque faz parte da vida, das vontades e da forma como aprendemos a lidar com o mundo. O que observo e o que leio a respeito é que, pela primeira vez, nos interessamos e há informação pronta para nos ajudar, de como podemos compensar ou usar de modo mais corretamente os nossos bens de consumo. A sua calça jeans, por exemplo, o ideal é que se lave uma vez a cada duas semanas. Ah, e depois quando não for mais útil, doe. #ficadica. A sustentabilidade parece mais próxima da realidade, - e mais distante da utopia -, quando conseguimos visualizar na vida a forma como podemos contribuir. Para a prática ser efetiva, o entendimento e a racionalização de todo o processo é fundamental. Vejo que o mundo da informação conspira para que estejamos mais conscientes e prontos para agir, mesmo que seja através de atitudes muito simples, como cuidar bem do que é da gente. Isso também é sustentabilidade.

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